Sociedade 5.0 é uma proposta de modelo de organização social em que tecnologias como big data, inteligência artificial e internet das coisas (IoT) são usadas para criar soluções com foco nas necessidades humanas.

As tecnologias disruptivas se apresentam não só na indústria mas impactam todos os segmentos da economia e da sociedade. Por exemplo, na área da saúde, a inteligência artificial está sendo utilizada para ajudar no diagnóstico de doenças e aumentar a precisão das terapias, enquanto na logística, drones e robôs estão sendo utilizados para melhorar a eficiência na entrega de mercadorias.

Cidades inteligentes são cidades que usam tecnologias avançadas, como IoT, Big Data, inteligência artificial e computação em nuvem, para melhorar a eficiência e a qualidade de vida dos cidadãos. Por exemplo, uma cidade inteligente pode usar sensores para monitorar e otimizar o trânsito, melhorar a gestão de recursos públicos, como iluminação e água, e fornecer serviços públicos mais precisos e personalizados. Um exemplo de uma cidade inteligente é a cidade de Songdo na Coreia do Sul, que foi projetada e construída como uma cidade inteligente desde o início, com sistemas integrados de transporte, energia e gestão de resíduos.

Um dos principais pilares das cidades inteligentes é o governo aberto. Isso significa que as informações sobre a gestão da cidade são compartilhadas com a população, o que aumenta a transparência e a participação cidadã nas decisões. Além disso, o governo aberto também permite que os cidadãos colaborem com a administração na resolução de problemas e na criação de soluções inovadoras.

A economia urbana é o estudo econômico das áreas urbana, ou seja, é o uso de ferramentas da economia para analisar questões relacionadas ao ambiente urbano, tais como crime, educação, trânsito, habitação e finanças do governo local. Ela é um ramo da microeconomia que estuda a estrutura espacial urbana e a distribuição de residências e firmas.

Algumas aplicações do conceito de cidades inteligentes são:

• transparência de ações dos governos
• controle de gastos públicos
• gestão participativa
• gestão urbana
• mobilidade urbana

No Brasil, “cidades inteligentes” são cidades comprometidas com o desenvolvimento urbano e a transformação digital sustentáveis, em seus aspectos econômico, ambiental e sociocultural que atuam de forma planejada, inovadora, inclusiva e em rede, promovem o letramento digital, a governança e a gestão colaborativas e utilizam tecnologias para solucionar problemas concretos, criar oportunidades, oferecer serviços com eficiência, reduzir desigualdades, aumentar a resiliência e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas, garantindo o uso seguro e responsável de dados e das tecnologias da informação e comunicação.

Governo Digital

A transformação digital do Estado

Em resumo, as cidades inteligentes são um modelo de desenvolvimento que combina governo aberto e economia urbana para melhorar a qualidade de vida dos habitantes, respondendo seus anseios e promovendo o crescimento econômico e a sustentabilidade ambiental. Elas representam o futuro da gestão urbana e são um exemplo de como a tecnologia pode ser usada de forma positiva para transformar as cidades em lugares melhores para se viver.